terça-feira, 11 de abril de 2017


JORNAL MÊS DE MARÇO


Mascara calupali-nupasem



No dia 5 de Março, segunda-feira recebemos a notícia que ganhamos o segundo prémio do concurso de máscaras, terça-feira a instituição responsável pelo concurso veio nos entregar  a taça de segundo lugar e um certificado. Claro que o importante é participar mas é sempre bom sermos reconhecidos pelo nosso trabalho e dedicação. 



No dia 13 de fevereiro, segunda-feira, começamos a construção das máscaras de carnaval para participar num concurso/ exposição de máscara a ser exposto no centro paroquial de nossa senhora de oliveira da fajã de cima. o concurso chama-se eco- Máscaras de carnaval e promove a comemoração do carnaval e de toda a fantasia que envolve esta época festiva. o tema para o concurso é o mundo fantástico e todas as máscaras deviam ser elaboradas com material reciclado. a máscara principal que fizemos teve como tema a civilização antiga maia e os materiais usados foram, pasta de papel, tinta, cartão, cola quente, cápsulas de café, lã e linolio.que demos o nome de calupali nupasem que são as iniciais de cada nome das pessoas envolvidas no projeto. a segunda máscara foi um trabalho mais individual e os materiais usados foram uma proteção de ventoinha, cola quente, rolhas, lã, caixas de ovos, tampa de detergente, rolo de papel, botões e tinta. e o nome dado à máscara foi palhad'aço.

 A Origem do Carnaval 

A origem do carnaval é incerta, mas acredita-se que tenha surgido na Grécia por volta do ano 520 a.C. Era uma festa em que o vinho era fundamental e as pessoas se reuniam em nome do deus Dionísio com a única intenção de se divertirem. Esse tipo de comemoração se tornou popular em Roma durante os primeiros séculos da era cristã.
O nome Carnaval vem de “Carne Vale”, seu significado está ligado ao fato dessa festa pagã acontecer durante os três dias que antecedem a quaresma, um longo período de privação, portanto era como uma despedida dos pecados da carne. Esse nome surgiu depois que a celebração foi legalizada pela Igreja Católica para coibir o que a instituição classificou como celebração pecaminosa. Ou seja, a celebração tinha como objetivo principal extravasar e fazer tudo que durante a quaresma era proibido.


Canil de Ponta Delgada



O canil de Ponta Delgada acolhe animais que muitos deles são animais que não são saudáveis, são animais que não têm potencial nenhum de adopção e o que é que lhes acontece?
Obviamente que são abatidos uma coisa que eu não justo de fazerem isso com os animais.
O veterinário Municipal de Ponte Delgada salientou que, apesar do número de abates registados no canil Municipal de Ponta Delgada, que acolhe animais ainda dos concelhos da Povoação, Nordeste e Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, os dados revelam uma melhoria quando comparados com 2015.
Segundo o responsável, entre Janeiro e Julho de 2016, entre entregas e abandonos, entraram menos 100 animais e foram abatidos menos de 280 do que no mesmo período do ano passado.
Vergílio Oliveira adiantou que este ano, em igual ao período do que o ano passado foram dados 423 animais, mais 227 do que o ano passado. A Câmara de Ponta Delgada quer quer transformar o canil Municipal num canil de “abate zerro”  já em 2017, mas para tal Vergílio Oliveira alerto para a necessidade de haver uma mior responsabilização de quem maltrata e abandona animais.
Esse tal senhor comentou “ preciso responsabilizar os que abandonam e que entregam os animais nos canis, porque muitos dos autos de notícia são levantadas e as coimas prescrevem. Ou seja, levantam-se muitos autos de notícia e depois as coimas não são aplicadas”.
As declarações do veterinário municipal surgem na sequência de a Câmara Municipal de Ponta Delgada ter sido alvo, nos últimos dias, dre críticas nas redes sociais por parte de cidadãos e associações.



 Horta e jardinagem do mês de Março


Temos plantado: 
couves regionais,cebolinho,courgette,beringelas,morangos,repolho
alhos,espinafres.
Para os espinafres e os morangos teve que se por um plástico na terra como os buracos,
Para aquecer a planta e crescer mais rápido, ficando os plantios de fora nos buracos de plástico.

                                      Na jardinagem...
Todas as semanas tirando as ervas daninhas que não prestem, limpamos os galhos secos e podamos o que  è preciso, tipo trepadeiras, árvores… 

Este mês também temos podados as nossas flores para dar-lhes forças para que cresçam saudáveis.
Gosto de fazer este tipo de trabalho, mexer na terra e estar em contacto com a natureza.
Puxa por o corpo e alivia-me o stress, sobretudo trabalhos com o sacho .

Eu gosto de trabalhar na terra porque me faz senti-me bem mas aliviando, porque ocupa a minha mente e eu não gosto de estar parado. 

NYC 1991 no Arco8


No dia 20 de Março pelas 18h30, foi nos proposto uma visita ao Arco 8 para visualizarmos uma Exposição composta por 23 imagens de rolo analógico PB Kodak Technical Pan.
A exposição era muito criativa e valorizava as formas e a capacidade do uso da Luz. A mesma também explorava as linhas da irracionalidade, potencia a criação, desenvolvendo a existência, onde os limites não existem.
O fotògrafo fê-lo de forma simples como a Luz de companheira.

Depois de termos assistido a exposição, ainda havia uma curta metragem de Paulo Abreu, filmada em B&W/Color, Super 8, 24”30`2016.
O vídeo foi filmado em Nova Iorque, no ano 1991 e editado 25 anos depois. Este vídeo era uma visão pessoal de Lee Ranaldo, onde este relata as partes mais obscuras da cidade.
O diàlogo com poesia e mùsica de Ranaldo, coloca-nos perante diferentes camadas de percepção que se articulam sem se deixarem submeter, fugindo, desta forma, ao mero exercício ilustrativo.

                   
        

  A Grande Muralha


Fomos ver o filme da muralha em 3D, foi uma experiência nova para mim,que gostei e gostava de repetir.
O 3D faz com que pareça que a gente esteja dentro do filme, parece mesmo real.
Gostei muito do filme,mas n gostei do fim porque acho mal acabado.
Mas gostei da parte onde ele da mais importância ao amigo que ao dinheiro "pólvora".
Esse foi um gesto muito bonito, porque o dinheiro não é tudo na vida, mas sim um amigo que sempre teve ao seu lado a lutar .
Depois também gostei do convívio ,deu para aliviar o stresse e foi uma saída diferente.

                                       
  

 A Escalada


Fomos para a escalada, foi uma experiência única que nunca tinha feito.
Faz-nos puxar muito pelos músculos, principalmente os das pernas.
Mas o que gostei mais foi dos exercícios de pranchas que o senhor Hermano nos propôs a fazer.
O primeiro dia que fiz os exercícios do senhor Hermano, fiquei uma semana dolorido, mas não desisti e continuei sempre a fazer.Ainda não consigo fazer todos os exercícios, mas algum dia ainda lhe passo a frente do senhor Hermano. (Porque nada é impossível nessa vida ).



Futebol de Rua


Iniciado em 2004, Pela Associação CASI, em parceria com inúmeras entidades públicas, promove a prática desportiva e a sua utilização como estratégia inovadora de intervenção, no combate à exclusão social.

O futebol de Rua é um instrumento de capacitação, no desenvolvimento de competências pessoais e sociais que ao longo dos últimos aos tem crescido e reunido importantes apoios, caso do programa “Football for Hope”.


Público-Alvo
Destina-se a homens e mulheres, que se encontrem em situação de fragilidade e exclusão social, nomeadamente a viver uma situação de fragilidade habitacional (que residem em centros de acolhimento, internatos, quartos - sub alugados ou de pensão, habitações ilegais, habitações degradadas – sem as condições básicas de habitação e habitações sociais).
Os jogadores devem ter idade igual ou superior a 15 anos, apresentar condições mínimas de saúde física e mental que permitam a prática desportiva, e devem estar integrados em projectos sociais ou serem acompanhados por instituições de âmbito social sendo, estas últimas, quem pode constituir equipas.

O Torneio Nacional de Futebol de Rua


Uma competição de Futebol inclusivo que promove o acesso ao disposto e coloca em prática as competências pessoais e sociais adquiridas, indispensáveis à capacitação e interação social.
É igualmente o principal momento do projecto, uma iniciativa anual, da âmbito nacional, que inclui as regiões autónomas e uma estratégia de intervenção inovadora, que através da pratica desportiva permite:


  • Promover a participação, a mudança, a auto-estima e a dignidade de cada participante fora do ambiente institucional e de intervenção tradicional.

  • O desenvolvimento pessoal e relacional e a consciência da pertença a um grupo social e dos seus direitos de cidadania, impulsionando novas propostas de vida em sociedade.

  • A reconstrução de uma imagem social positiva do grupo social junto dos media, da população em geral e dos órgãos governamentais.
Esse ano a  Alternativa é a entidade promotora do Futebol de Rua 2017.







 Inter-Ajuda e Transforma-te


Nas segundas-feiras à tarde, é hábito os jovens terem reuniões, as que chamamos de “Inter-Ajuda”. Nestas reuniões, partilham-se experiências, ocupações e rotinas dos fins-de-semana.

Quando é solicitado, ou pedido, também é praticado a resolução de problemas quando assim surgem nestas reuniões, desde dúvidas sobre o tratamento até às regras da residência.

Na segunda parte da mesma, é proposto aos jovens debates sobre temas livres ou sugeridos por eles, que depois são desenvolvidos por sua iniciativa própria.

Nas terças-feiras à tarde, é por norma os jovens terem sessões, as que são chamadas de “Transforma-te”. Estas sessões fazem parte do programa psicoeducativo, onde se desenvolve e são debatidas  várias temáticas educativas. Isto para desenvolver competências pessoais, sociais e relacionais.

Na segunda parte destas sessões, é alargada com dinâmicas, desde interpretações de imagens até dinâmicas de grupo, a que chamamos de “role play”, ou seja, dramatização através de mini peças de teatro.


Reflexão de Ambas Reuniões


Muitos dos jovens vêem estas reuniões como uma ajuda pessoal, que por vezes, com a partilha de experiências e rotinas dos outros, que nos servem de exemplo no nosso processo de mudança, no tratamento e reabilitação da toxicodependência.

Os jovens têm vindo a verificar que estas reuniões promovem o enriquecimento pessoal, a aprendizagem de várias competências, permitindo ver a vida de uma forma mais construtiva.

Assim, chegam à conclusão que se pode viver ou experienciar coisas diferentes, de forma positiva, com um novo estilo de vida.






Entrevista a um caso de Sucesso


1-      Qual foi a primeira droga ilícita que consumiu? E que idade tinha?
R: A primeira droga que consumi foi Haxixe quando tinha 14 anos.

Mais tarde, já com 15 anos, comecei pelos consumos de químicos, ou seja, comprimidos.

2-      Planeou essa experiência?
R: Não, de forma alguma, foi espontâneo!

3-      O que o despertou a consumir nessa altura?
R: Foi o facto de estar a fazer exactamente o que era ilícito, ou seja, o que chamamos de “proíbido”.

4-      Depois dessa experiência, pensou no que fez? E como se sentiu?
R: Sim, algumas vezes pensei, mas já tinha outra idade.
Senti o desânimo de ter experimentado, mais a frustração de não conseguir libertar-me das drogas!

5-      Nessa altura, achava que estava bem informado sobre as consequências do uso de substâncias ilícitas e das outras?
R: Não! Para além disso, não havia a informação que há nos dias de hoje.

6-      Quais foram as suas maiores vantagens depois de dizer NÃO aquele mundo?
R: O melhor que há é acordar todos os dias e não sentir a pressão derivada ao mundo da droga. O facto também de não ter problemas judiciais e de não olhar por cima do ombro enquanto ando na rua. Como também, finalmente poder ser feliz sem esses consumos, se bem que nunca andei feliz enquanto consumia.

7-      Quais os maiores obstáculos que sentiu durante o seu percurso?
R: Depois de passarmos pelo mundo da droga, o resto da vida é muito mais simples e o que as outras pessoas vêem como “obstáculos”, eu vejo muito mais simples do que isso.

8-      O que aprendeu com isto para a sua vida?
R: Aprendi a aproveitar a vida, o momento, e a gostar das coisas simples da vida sem complicar.

9-      Qual é a sua maior qualidade?
R: Não me considero uma pessoa com grandes qualidades, tento é viver e levar a vida o mais honestamente e serenamente possível.

10-   Acha que o que somos hoje, faz parte do que éramos ou fomos?
R: Sim, sem dúvida alguma! Sem passar pelo mundo da droga, não teria chegado onde cheguei hoje, e não seria a pessoa que hoje sou!

11-  E para terminarmos, como se vê hoje?
R: Vejo-me muito mais velho, mais experiente e limpo!

        Muito obrigado pela sua disponibilidade!

Reflexao do mes: 

ESPIRITUALIDADE

É o extrafísico, aquilo que está além das fronteiras da matéria e que, normalmente, só é sentido, percebido, compreendido por sentidos mais aguçados como a força do pensamento, o sentimento, a intuição e tantas outras percepções que o ser humano tem. 

5 aspectos importantes da verdadeira espiritualidade
1. Amor-próprio
2.Honestidade
3.Tranquilidade
4.Destemor
5.Imaginacao


Receita do mês.


Sopa de caldo verde



15 batatas medias ( 1,5 k a 2k ) 10 pessoas
1 cebola
2 dentes de alho
1 mancho de couves
1 choriço de carne

                                   Modo de preparação
Descasca se e lava se a batata e põe se a cozer juntamente com o alho e a cebola e põe se sal. Depois de cozida a batata rala se . Se a couve já for velha levantasse fervura à parte com água e 1 colher de sobremesa de bicarbonato, escorre se as couves e depois e que vai a cozer juntamente com a batata já ralada  .
P.S: O chouriço tanto se pode meter no prato ou pode se por diretamente na panela. 
2 prato



Feijão guisado com chouriço e entremeada



2 sacos de feijão seco (+- 10 pessoas)
300 gr de toucinho entremeada
1 chouriço
1 cebola
1 dente de alho um pouco de hortelã
Pimenta da terra e pimenta da Jamaica,sal qb

                      Modo de preparação

Deixa se o feijão de molho de um dia para o outro  e leva se a cozer ( se for na panela de pressão cozer durante 10 minutos depois do pivô rodar se for catarino se for feijão vermelho tem que ser 15 minutos .) No tacho leva 1 hora .coze se o feijão com alho ,cebola e salsa se quisermos .

Muito importante.: não se põe sal quando se coze o feijão, depois e que se tempera.

À parte coze se a carne, toucinho com o chouriço, alho, cebola ,sal, pimenta da terra, pimenta da Jamaica e hortelã, este caldo e que vai dar sabor ao feijão .

Corta se a carne e o chouriço mistura se no feijão e pode se adicionar um pouco de polpa  de tomate   e esta pronto a comer

P.S; coze se um pouco de arroz branco para acompanhar 

Nota em caso de não ter chouriço pode se usar pasta de chouriço ou pé de torresmo. 









Bom apetite…...



terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Jornal de JANEIRO

Reflexões

Eu e a dança






A dança para mim é uma terapia porque quando estou chateada com alguma coisa que se passa na minha vida tipo “ problemas pessoais e familiares”, quando sinto-me muito confusa com os meus pensamentos é por isso que danço, libertando da raiva e do aperto no coração. E quando me sinto mais calma já me sinto completamente outra já começo a dançar como se tivesse num outro mundo não sei bem explicar é como se tivesse voando olhando para o espelho e vendo-me a min própria a fazer coisas que fico cada vez mais orgulhosa de mim com o progresso na minha vida ao longo do tempo. É por isso que amo a dança.
É a melhor coisa que tenho para me acalmar e tirar tudo o que sinto para fora.





Reflexão de uma recaída




Eu estava há quase 4 meses limpo quando tive uma recaída. o porquê dessa recaída?
Foi ter continuado a frequentar os mesmos sítios continuar com certos amigos, e alguns dos problemas do passado que mais uma vez me afetaram.  Apesar de nao resolver nada fiquei arrependido porque pessoas que já estavam as começar a confiar mais em mim novamente perderam a confiança.
A minha reflexão após essa recaída fez-me ver que não preciso disso para me divertir ao máximo, nem para ser feliz, muito pelo contrário. Essa recaída só me fez voltar ao início em tudo, mas agora estou com forças para continuar o meu tratamento e fazer de tudo para que isso tenha sido apenas uma má fase da minha vida. Agora mais do que nunca vou evitar sítios onde tenha drogas e evitar certos amigos porque é o melhor nesta fase. Mas agora sei que cabe a mim escolher o meu caminho e o meu caminho é estar o mais longe possível das drogas.






Entrevista “Casos de sucesso”



 35 anos/ Masculino
Sem drogas desde Dezembro de 2007

1)  O que o levou a tocar em estupefacientes?
- Amigos.

2) Quanto tempo esteve em consumos?
- Quase sete anos.

3) Que consequência teve durante o tratamento?
- Perdi a confiança da família e dos amigos, perdi o trabalho, perdi o amor-próprio, perdi muita coisa.

4) Em que sítio fez o tratamento e o que o levou a sair dos consumos?
- Cheguei ao limite, ao fundo do poço, já não tinha forças para continuar, estava cansado. O tratamento foi feito na Associação Alternativa.

5) Que incentivos teve durante o tratamento?
-Muito apoio dos meus familiares e amigos e muito apoio de toda a equipa da Alternativa.

6) Quais foram as principais mudanças após o tratamento?
-Amor próprio, coragem para assumir quem realmente sou, novo trabalho, casa própria, novos amigos e descobri o teatro que é a minha verdadeira paixão.

Voltei a ser feliz!




Reunião inter-ajuda

    Peça de teatro "Todo o Mundo e Ninguém"

O que eu pude entender da minha personagem”Ninguém” da peça de teatro Todo o Mundo e Ninguém, que a personagem Ninguém é uma pessoa muito certinha e que  queria a paz em todo o mundo e também queria que as pessoas tivessem consciência dos seus atos









Atelier/Ocupações


Atelier carpintaria



Uma das atividades que temos aqui na alternativa é a carpintaria, recuperação de móveis antigos e a reciclagem dos mesmos.
No dia 16 de janeiro começamos a limpar e a organizar os espaços que usamos para recuperar os móveis para termos melhor aproveitamento e espaço para concluirmos os nossos projetos. Fizemos também um inventário do material e dos móveis a recuperar. Depois de selecionado os projetos e os materiais que iam ser preciso, começamos a lixar a madeira para depois montar e pintar, também estivemos a cortar tecidos e a coser na maquina de costura para fazer forros para assentos de cadeiras e cadeirões. Eu acho que este trabalho é extremamente gratificante porque recuperamos móveis antigos que tinham pouca utilidade e damos uma vida nova e um novo dono. Acho também importante esta iniciativa porque aprendemos a trabalhar com diferentes tipos de material e ferramentas. Também é uma maneira de sermos úteis fazendo algo que é bom para o meio ambiente porque é uma maneira de reutilizar madeiras e materiais e aprendemos várias técnicas de construção, recuperação e reciclagem.






Atelier da Horta







Limpamos o quintal todo, plantamos couvinha, semeamos alhos.
À volta da couve mete-se pó de café. (por causa do caracol)
Para que serve o pó de café??
A borra de café é uma excelente fonte de nitrogénio (azoto) e pode ser utilizada directamente em volta das plantas, principalmente vegetais de crescimento rápido. Também se pode misturar na terra dos canteiros ou dos vasos novos. Para conseguirmos um líquido fertilizante, basta diluir umas 100-150 gramas de borra em dez litros de água. Em alternativa, pode-se compostar, o que vai adicionar nitrogénio à pilha.
Como se não bastasse, certas pragas não gostam de café (cafeína para ser exacto), entre elas os caracóis e lesmas. Uma solução muito concentrada de cafeína — 1 a 2%, mata 60% ou 95% dos caracóis e lesmas respectivamente (um café expresso tem cerca de 0,1% de cafeína). A borra não mata, mas actua como repelente.
A borra de café é bastante ácida, pode ter que contrariar esta questão, por exemplo com cinza, folhas ou serrim.
Na Alternativa usamos pó de café como fertilizante. Ora não fossemos Alternativos! :)


 Limpeza das praias



A limpeza das praias é importante para a natureza porque para além de se tratar do meio ambiente. Ainda é muito importante sensibilizar as pessoas a não atirarem lixo ao mar .
Quero que saibam que no meio do oceano pacífico formaram-se 2 ilhas só de lixo de plástico e as 2 juntas têm o dobro do tamanho dos Estados Unidos da América

Esta atividade é muito boa para o meio ambiente, como para nós também. Estamos ocupados a limpar a nossa ilha e é bom para ocupar a cabeça. Para além da limpeza e dependendo do tempo damos um mergulho. Este més já demos o nosso primeiro mergulho do ano.











Atelier de cozinha
Receita do mês


Arroz à valenciana



1 kg de carne para cozer ou guizar (8 a 10
1/2 kg de arroz
1/2 saco de macedônia (pimentão,ervilha,cenoura,)
1 cebola ,2 dentes de alho
Hortelã , sal ,pimenta da terra.
1/2 chouriço
Pimenta da Jamaica ( 3 bolinhas )
Preparação
Coze-se a carne com alho, cebola , pimenta da terra ,sal, hortelã e o chouriço, na panela de pressão durante 45 a 50 minutos, depois de cozer, retira se a carne (se for um bocado de carne inteiro parta aos bocadinhos ) junta se num tacho à parte o chouriço picado a macedônia e o caldo de cozer a carne ( 4 x a quantidade de arroz ) mexe se de vez em quando ,prova se, certifica-se o sal, e assim que o arroz tiver cozido está pronto .


Actividades


CINEMA /Cineplace

Experiência 3D




No dia 23 de janeiro a associação nos propôs uma ida ao cinema que foi recebida com muito entusiasmo, também ficou ao nosso critério a escolha do filme e é óbvio que escolhemos um filme de ação, Triplo X o retorno de Xander Cage. A saída foi feita no horário da residência, saímos da associação por volta das 18h depois de jantarmos e fizemos uma caminhada até ao parque atlântico. Depois dos bilhetes de cinema comprados fomos tomar café à paparoca e a boa disposição era geral, estávamos todos entusiasmados para ver o novo filme do Triplo X. O filme foi brutal, explosões e pancadaria por todo o lado, ainda por cima vimos o filme em 3D o que nos proporcionou uma experiência muito mais emocionante. A parte mais divertida do filme nem foi do filme em si mas sim da nossa monitora ter visto metade do filme com os óculos de 3D estragado e ter pensado que o problema era dos olhos dela lol, depois do intervalo do filme ela lá trocou os óculos e assim que experimentou os óculos novos e começou a ver o filme em 3D disse “uau, isso do 3D é mesmo espetacular :D” as gargalhadas foram inevitáveis. Quando o filme acabou, por volta das 21h viemos para a residência e ai se conclui uma tarde muito bem passada e extremamente divertida! Obrigado Alternativa :D


“Gente como Eu”

Apresentaçao do libro no Teatro Micaelense





No dia 16 de janeiro fomos convidados a ir à apresentação do livro “Gente como Eu” no teatro Micaelense, o livro trata dum assunto muito presente na sociedade açoriana, os sem-abrigo. O livro “Gente como Eu” é da autoria do fotógrafo Carlos Olyveira, e é um projeto sobre as pessoas sem-abrigo e teve o apoio do Rotary Club, com textos do músico Zé Pedro e do sociólogo da Associação Novo Dia, Paulo Fontes. O objetivo do livro foi ajudar a sensibilizar a comunidade e a não deixar que a indiferença ganhe. Foi um evento que como grupo gostamos muito de fazer parte e tanto a apresentação do livro como a mensagem nele retratado foi assunto de conversa entre nós na residência.